Uma grande ação de educação ambiental foi realizada pela Prefeitura de Assis Chateaubriand, na manhã do último sábado (27). Um verdadeiro mutirão foi organizado para a distribuição de mais de 13 mil sacos de ráfia, folders informativos e imãs de geladeira com o objetivo de orientar e incentivar a população a fazer a correta separação de materiais recicláveis em suas casas e empresas.

A ação começou por volta das 8h e seguiu até por volta das 12h, contando com o trabalho de aproximadamente 200 colaboradores que, em tempo recorde, percorreram todos os bairros da cidade, além dos distritos e patrimônios.

“Envolvemos funcionários públicos de todas as secretarias municipais e tivemos o reforço dos atiradores do Tiro de Guerra 05-015 e de voluntários do Sicredi, IFPR e C.Vale, além de vereadores que também colaboraram com o serviço”, destaca Cássia Tamparowsky, responsável do Município pelo convênio com a Itaipu Binacional, parceria da ação na aquisição dos kits, assim como o Programa Encontros e Caminhos que ofereceu alimentação aos participantes.

De porte dos sacos de 100 litros, os moradores devem armazenar os resíduos reciclados (separadamente do lixo orgânico) e depositá-los em frente às residências no dia em que está programada coleta exclusiva de recicláveis no bairro, conforme o cronograma elaborado pela Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente, Serviços Urbanos e Obras. Esse cronograma consta no folder entregue nos imóveis e contempla todas as regiões da cidade e comunidades do interior.

A recolha é feita de segunda a sexta-feira pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (ACAMAR) e contempla todas as regiões da cidade e comunidades do interior.

Desde 2011, a Prefeitura de Assis Chateaubriand realiza a coleta seletiva de resíduos, em parceria com a ACAMAR, mas apenas cerca de 25% dos materiais reciclados gerados no município são reaproveitados. “Esse índice, considerado baixo, se deve principalmente ao fato de os moradores não fazerem a correta divisão em suas casas, separando o lixo orgânico dos produtos recicláveis”, explica o secretário, José Vieira Neto.

Com isso, além de não colaborarem com a questão ambiental, os membros da ACAMAR também são prejudicados, uma vez que comercializam um número reduzido de recicláveis e, consequentemente, uma renda menor para o sustento de suas famílias.