Sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Última Modificação: 29/01/2016 13:57:57 | Visualizada 1734 vezes
"Marcel Micheletto, reforçou a solicitação para manter o hospital aberto: Os leitos precisam funcionar".
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O Presidente da Associação dos Municípios do Estado do Paraná – AMP, Marcel Micheletto, esteve em Brasília nesta última semana. No final da tarde da última terça-feira, 19, Micheletto acompanhou o deputado federal Sérgio Souza e prefeitos do Paraná em uma audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Castro para buscar soluções no caso do credenciamento dos leitos do Hospital Bom Jesus, em Toledo. Outro assunto da pauta da reunião foram os recursos para equipar e implementar o Hospital Regional de Toledo.
A população de pelo menos 18 municípios da região Macro-Oeste conta com os serviços do Hospital Bom Jesus. Hoje, a unidade prestadora de cuidados de saúde diferenciados precisa do credenciamento de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto e 4 de UTI Neonatal. O hospital está arcando sozinho com os custos das diárias dessas UTIs há 26 meses, o que gerou gastos de R$ 3,6 milhões.
Durante a reunião, alguns prefeitos fizeram reivindicações ao ministro. Como Beto Lunitti, de Toledo (PR): “É uma questão de salvar vidas. É um apelo. Os leitos não podem fechar”. Já o prefeito de Assis Chateaubriand, Marcel Micheletto, reforçou a solicitação para manter o hospital aberto: “Gostaríamos que o senhor (ministro) os ajudasse. A região (Macro-Oeste) não é diferente das outras do estado. Os leitos precisam funcionar”.
O superintendente da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp), que é responsável pelo hospital, Tiago Stefanello, explicou que os salários do corpo clínico do hospital estão atrasados e eles devem se afastar, caso não recebam os honorários.
Teto
Outro tema levantado no encontro foi a negociação do aumento de remuneração no teto da Média e Alta Complexidade (MAC). Hoje, o Governo Federal repassa R$ 478 por diária de UTI, mas a portaria 2395/2011, prevê R$ 800 para algumas regiões do Macro-Oeste do Paraná.
O ministro disse que o apelo dos prefeitos é “justo”, mas precisa aguardar a programação orçamentária e financeira do Governo Federal. Até 12 de fevereiro, as despesas dos ministérios ficam limitadas a 1/12 dos respectivos orçamentos, segundo informações da pasta do Plenejamento. “Mas não vamos cruzar os braços, vamos encontrar uma solução, mesmo que eu tenha que falar com a presidente Dilma. É inconcebível fechar leitos de hospital quando têm filas de pessoas esperando”, finalizou Castro.
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